Cangote - CéuFiz minha casa no teu cangote
Não há neste mundo o que me bote
Pra sair daqui
(uh uh uh)
Te pego sorrindo num pensamento
Faz graça de onde fiz meu achego, meu alento
E nem lembro
Como pode, no silêncio, tudo se explicar?!
Vagarosa, me espreguiço
E o que sinto, feito bocejo, vai pegar
Fiz minha casa no teu cangote
Não há neste mundo o que me bote
Pra sair daqui
(uh uh uh)
6 Minutos - OttoNão precisa falar
Nem saber de mim
E até pra morrer
Você tem que existir
Não precisa falar
Nem saber de mim
E até pra morrer
Você tem que existir
Nasceram flores num canto de um quarto escuro
Mas eu te juro, são flores de um longo inverno
Nasceram flores num canto de um quarto escuro
Mas eu te juro, são flores de um longo inverno
Isso é pra morrer
6 minutos
Instantes acabam a eternidade
Isso é pra viver
Momentos únicos
Bem junto na cama de um quarto de hotel
E você me falou de uma casa pequena
Com uma varanda, chamando as crianças pra jantar
Isso é pra viver
Momentos únicos
Bem junto na cama de um quarto de hotel
D'um quarto de hotel
Num quarto de hotel
Não precisa falar
Nem saber de mim
E até pra morrer
Você tem que existir
Nasceram flores num canto de um quarto escuro
Mas eu te juro, são flores de um longo inverno
Nasceram flores num canto de um quarto escuro
Mas eu te juro meu amor, são flores de um longo inverno
Isso é pra morrer
Você me falou
E eu estava lá e falei
Isso é pra morrer
6 minutos
Instantes acabam a eternidade
Isso é pra viver
Momentos únicos
Bem junto na cama de um quarto de hotel
E você me falou de uma casa pequena
Com uma varanda, chamando as crianças pra jantar
Isso é pra morrer
6 minutos
Instantes acabam a eternidade
Isso é pra viver
Momentos únicos
Bem junto na cama de um quarto de hotel
E você me falou
Num quarto de hotel
Num quarto de hotel
O Que é Feito De Você - CartolaO que é feito de você
Ó minha mocidade
Ó minha força,
A minha vivacidade?
O que é feito dos meus versos
E do meu violão?
Troquei-os sem sentir
Por um simples bastão
E hoje quando eu passo
A gurizada pasma
Horrorizada como quem
Vê um fantasma
E um esqueleto humano assim vai
Cambaleando quase cai, não cai
Pés inchados, passos em falso
O olhar embaçado
Nenhum amigo ao meu lado
Não há por mim compaixão
A tudo vou assistindo
A ingratidão resistindo
Só sinto falta dos meus versos
Da mocidade e do meu violão.