segunda-feira, 27 de junho de 2011

Lembrei da menina de sorriso grande. Senti uma saudade desconhecida.

domingo, 19 de junho de 2011

Jamais entenderia que às vezes o amor tem raízes tão profundas. Mesmo contrário a felicidade, essas raízes enclausuram e sufocam. Não aceitar que é preciso amar de longe fazia acordar de noite puxando o ar com todas as forças. Havia quem achasse que não era amor. Mas não podia ser diferente, não existia lógica ou loucura que justificasse tamanha ligação.

terça-feira, 7 de junho de 2011

tempo parado

Modificava alguma coisa dentro. Não era triste nem alegre. Já sentiu antes algo semelhante, mas não igual. O tempo antes incomodava, agora tanto fazia, ele não modificava mais nada. Tudo era igual, parado, congelado, estranhamente morno. Como dia que não chove, mas o sol também não sai. Engraçado que nesse dia você sabe que o sol está lá, que é apenas uma nuvem, mas mesmo assim você não consegue perceber sua presença. Igual estava o tempo, passava, mas nada lhe dizia. Espaços em branco. Talvez pareça um quadro contemporâneo, que precise entender os conceitos que se escondem no emaranhado de cores. Mas os olhos não queriam procurar o que estava fora.