segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

10.01.11

No caderninho florido, tentei congelar o dia, guardá-lo em palavras. Pensei numas logo que acordei, mas as deixei passar. Andando na esteira, a minha frente dançavam frases, versos, músicas e letras, pedi pra aguardarem um pouco mais, mas quem controla a felicidade? E o dia foi todo assim, um desfile. Consegui escrever felicidade e feliz, várias vezes, porque, felizmente, essas duas palavras decidiram aguardar, dentro de mim, todo dia 10. Aproveito a companhia delas e me alegro todos os dias. Floreio-me para esperar o dia 10 chegar, e ele tem sido assim, feliz e deixado a felicidade tomar conta de mim, do jardim, do depois, da caixinha azul, das fitas amarelas, dos livros nas estantes... e de tudo que vai acumulando ao longo de cada dia 10. Ou melhor, de cada dia, dos dias 10, 11, 12, 23, 24, 29 e os demais ímpares e pares do calendário.

3 comentários:

  1. Bom seria poder congelar os melhores momentos.

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  2. ''Esperei o tempo passar, amargurar mais um pouco daqueles dias tristes que eu sabia que iriam vir. PReguei uma peça no tempo, o venci não durmindo e vivendo a cada dia mais, um sonho eterno.''

    Gostei muito do teu blog. Sinta-se a vontade de visitar o Jardim, meu humilde blog:

    http://jardimdiscreto.blogspot.com/

    Abraços!

    André da Silva

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  3. que lindo, aninha!
    lembrou-me 'felicidade clandestina', de clarice lispector. o gosto bom de aguardar a felicidade acaba sendo o "ser feliz".. beijoca!!

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