No caderninho florido, tentei congelar o dia, guardá-lo em palavras. Pensei numas logo que acordei, mas as deixei passar. Andando na esteira, a minha frente dançavam frases, versos, músicas e letras, pedi pra aguardarem um pouco mais, mas quem controla a felicidade? E o dia foi todo assim, um desfile. Consegui escrever felicidade e feliz, várias vezes, porque, felizmente, essas duas palavras decidiram aguardar, dentro de mim, todo dia 10. Aproveito a companhia delas e me alegro todos os dias. Floreio-me para esperar o dia 10 chegar, e ele tem sido assim, feliz e deixado a felicidade tomar conta de mim, do jardim, do depois, da caixinha azul, das fitas amarelas, dos livros nas estantes... e de tudo que vai acumulando ao longo de cada dia 10. Ou melhor, de cada dia, dos dias 10, 11, 12, 23, 24, 29 e os demais ímpares e pares do calendário.
Bom seria poder congelar os melhores momentos.
ResponderExcluir''Esperei o tempo passar, amargurar mais um pouco daqueles dias tristes que eu sabia que iriam vir. PReguei uma peça no tempo, o venci não durmindo e vivendo a cada dia mais, um sonho eterno.''
ResponderExcluirGostei muito do teu blog. Sinta-se a vontade de visitar o Jardim, meu humilde blog:
http://jardimdiscreto.blogspot.com/
Abraços!
André da Silva
que lindo, aninha!
ResponderExcluirlembrou-me 'felicidade clandestina', de clarice lispector. o gosto bom de aguardar a felicidade acaba sendo o "ser feliz".. beijoca!!