Uma alegria boba, involuntária, despretensiosa. Um sorriso discreto no rosto. Um olhar distante. Uma cor amarela entrava pela brechinha da janela, poeirinhas dançavam.
Só havia silêncio, os joelhos quase se encostavam. No canto do quarto, sentada na almofada ela lia. Às vezes o olhar distante e a feição alegre interrompiam a leitura, ou não! Talvez as pausas fossem mergulhos.
Aquela imagem dela feliz, sentada no canto do quarto, uma luz amarela a atravessar seus cabelos, me prendeu por minutos, ousaria dizer horas, mas seria um grande exagero, não importa, o tempo aqui é menor que as poeirinhas dançarinas. Única coisa que me importa é guardar em meu coração, a menina de pernas longas, de sorriso tímido e de cachos avelã.
Tão lindo como tu escreve, é do jeito que eu gosto de ler. Enxerga os detalhes, momentos, dando um toque de magia, sonho. Uma delícia!
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