quinta-feira, 24 de março de 2011

O Amor

Sobrevive

VIVE

Sobre

Sob

quinta-feira, 17 de março de 2011

Dúvida

Pra que tanta sensibilidade e não ser leve? Pra que tanto coração se não ter espaço? Pra que tantas lagrimas se não enche um rio? Pra que tantas perguntas se não há respostas? Pra que tanta madrugada? Pra que tantos eus? Pra que tanto tu em mim? Pra que tanto amor se dói? Pra que tanta força se é abstrato? Pra que tantas curvas em linha reta? Pra que tanto calor? Pra que tantos sonhos e pouca vida? Pra que dormir se tem que acordar? Pra que tanto planeta se o destruímos? Pra que tantos caminhos e poucas partidas? Pra que? Pra que? Pra que saber?

terça-feira, 15 de março de 2011

Cachos avelã

Uma alegria boba, involuntária, despretensiosa. Um sorriso discreto no rosto. Um olhar distante. Uma cor amarela entrava pela brechinha da janela, poeirinhas dançavam.

Só havia silêncio, os joelhos quase se encostavam. No canto do quarto, sentada na almofada ela lia. Às vezes o olhar distante e a feição alegre interrompiam a leitura, ou não! Talvez as pausas fossem mergulhos.

Aquela imagem dela feliz, sentada no canto do quarto, uma luz amarela a atravessar seus cabelos, me prendeu por minutos, ousaria dizer horas, mas seria um grande exagero, não importa, o tempo aqui é menor que as poeirinhas dançarinas. Única coisa que me importa é guardar em meu coração, a menina de pernas longas, de sorriso tímido e de cachos avelã.

Ciranda amor

Foi ciranda?

Foi!

Foi de ciranda?

De ciranda foi!

Foi, foi, foi

Atrás da ciranda que meu amor foi

Foi, foi, foi

Foi amor de ciranda?

Foi!

Foi, foi, foi

Roda ciranda, roda ciranda, roda...

Roda menina,

Na ciranda

Rodar na ciranda que se foi

Foi, foi, foi

Foi a ciranda que se foi

Foi, foi, foi