"[...]Devia era, logo de manhã, passar um sonho pelo rosto. É isso que impede o tempo e atrasa a ruga.[...]" Mia Couto
"[...]lodo de manhã, passou um sonho pelo rosto. E isso antecipou o tempo de e não atrasou as rugas. [...]" Eu
quinta-feira, 29 de abril de 2010
quarta-feira, 28 de abril de 2010
fragmentário
A ausência é a presente constância do bem querer, se não ama nem se percebe...dois corpos só sentem a falta um do outro após terem se tocado, antes é desejo.
Minha contribuição...
"... uma das coisas que aprendi é que se deve viver apesar de. Apesar de, se deve comer. Apesar de, se deve amar. Apesar de, se deve morrer. Inclusive muitas vezes é o próprio apesar de que nos empurra para a frente. Foi o apesar de que me deu uma angústia que insatisfeita foi a criadora de minha própria vida. Foi apesar de que parei na rua e fiquei olhando para você enquanto você esperava um táxi. E desde logo desejando você, esse teu corpo que nem sequer é bonito, mas é o corpo que eu quero. Mas quero inteira, com a alma também. Por isso, não faz mal que você não venha, espararei quanto tempo for preciso."
Clarice Lispector
Não é poesia na estrutura, mas é poético na alma.
E minha alma ultimamente está muito clariciana...
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Quem não escreve...lê
Agora tenho uma meta, ler uma poesia por dia.
E quando possível postarei aqui, assim planto flores no mundo.
DESENCANTO
Eu faço versos como quem chora
De desalento... de desencanto...
Fecha o meu livro, se por agora
Não tens motivo nenhum de pranto
Meu verso é sangue. volúpia ardente...
Tristeza esparsa... remoso vão...
Dói-me nas veias. Amargo e quente,
Cai, gota a gota, do coração.
E nestes versos de angústia rouca,
Assim dos lábios a vida corre,
Deixando um acre sabor na boca.
- Eu faço versos como quem morre.
E quando possível postarei aqui, assim planto flores no mundo.
DESENCANTO
Eu faço versos como quem chora
De desalento... de desencanto...
Fecha o meu livro, se por agora
Não tens motivo nenhum de pranto
Meu verso é sangue. volúpia ardente...
Tristeza esparsa... remoso vão...
Dói-me nas veias. Amargo e quente,
Cai, gota a gota, do coração.
E nestes versos de angústia rouca,
Assim dos lábios a vida corre,
Deixando um acre sabor na boca.
- Eu faço versos como quem morre.
Manuel Bandeira
terça-feira, 13 de abril de 2010
Alegra-me...
"- Dói-te alguma coisa?
- Dói-me a vida, doutor [...]
- E o que fazes quando te assaltam essas dores?
- O que melhor sei fazer, excelência.
- E o que é?
- É sonhar."
(Mia Couto - O menino que escrevia versos)
- Dói-me a vida, doutor [...]
- E o que fazes quando te assaltam essas dores?
- O que melhor sei fazer, excelência.
- E o que é?
- É sonhar."
(Mia Couto - O menino que escrevia versos)
quinta-feira, 8 de abril de 2010
fragmentário³
Era apenas um comentário... agora é o que me faz divagar.
"não sei se o mundo era maior ou menor, mas o desejo de tê-lo ao meu alcance era infinitamente mais presente, agora tudo é tão mais... estranho."
"não sei se o mundo era maior ou menor, mas o desejo de tê-lo ao meu alcance era infinitamente mais presente, agora tudo é tão mais... estranho."
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